Sonhos infinitos, eu não posso negá-los

O infinito é difícil de se compreender

Eu não posso ouvir aqueles gritos

Mesmo nos meus sonhos mais selvagens

Acordando sufocado em suor

Com medo de dormir novamente

Pois o sonho podem começar mais uma vez

Alguém caçando, eu não posso me mover

Paralisado, uma estátua no pesadelo

Mas que sonho, quando irá terminar?

Eu irei transcendê-lo?

Sono sem descanso, a mente em confusão

Um pesadelo acaba e outro brota

Eu estou ficando com muito medo de dormir

Mas com medo de acordar agora, bem lá no fundo

Até mesmo os pensamentos pesam mais

Eu prefiro as noites sem descanso

Elas me fazem indagar, me fazem pensar

Existe mais que isso, eu estou no extremo

Não é o medo do que está além

É só que eu não devo responder

Eu tenho uma curiosidade, um desejo ardente

Mas eu gostaria de ir tão longe?

Não pode ser tudo coincidência

Coisas demais são evidentes

Você me diz que é um ateu

Espiritualista? Bom, eu não sou nem um, nem outro

Mas você não gostaria de saber

A verdade?

Do que está além, para ter a prova

E descobrir de que lado

Você está?

E onde você irá terminar, no paraíso ou

No inferno?

Ajude-me. Ajude-me a encontrar

Meu verdadeiro eu, sem ver o futuro.

Salve-me, salve-me de torturar

A mim mesmo até dentro dos meus sonhos

Tem de haver mais

Do que isso

Ou diga-me por que nós existimos

Eu gostaria de achar que quando morrermos

Eu teria uma chance, mais uma vez

De retornar e viver novamente

Reencarnar, jogar o jogo

Novamente e novamente e novamente