Irmãos Divino
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Madrasta Perversa

Irmãos Divino

As Doze de Roque José de Almeida


Paulo era um boiadeiro que a sorte não ajudô
Sua esposa morreu e uma filhinha ela deixô
Com cinco ano de idade que Terezinha ficô
No futuro de seu filha o pobre Paulo pensô
E pra ver ela criada mais uma vez se casô

Sua segunda mulher ai por ele tinha paixão
Um amor exagerado foi a sua perdição
O seu marido chegava antes de lhe dar atenção
Abraçava a Terezinha com amor no coração
A mulher foi implicando com aquela situação

O ciúme dessa ingrata veja que ponto chegô
Pra acabá com sua enteada um plano ela imaginô
Foi de cima de uma ponte e a menina ela empurrô
Ficou muito satisfeita quando o corpinho afundô
Mas naquele mesmo dia o seu crime ela pagô

Quando a noite foi chegando o medo lhe dominô
E pra não ficá sozinha o seu cachorro ela chamô
Pintado não atendeu então mais alto ela gritô
No meio da mata escura um soluço ela escutô
Era um choro de criança, em Terezinha ela lembrô

A mulher apavorada dessa forma ela falô
Terezinha já está morta, o seu espírito vortô
Correndo desesperada lá na ponte ela parô
Escutou outra vez o choro, dentro da água se jogô
Morreu no mesmo lugar onde seu crime praticô

Quando o Paulo chegô em casa sua filha ele abraçô
Perguntô da sua mulher e Terezinha lhe contô
Ela me jogou no rio mas o Pintado me sarvô
Eu vim pra casa chorando, o cachorro me guiô
Vi mamãe sair correndo e até agora não vortô

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)

Composição: Ado Benatti / Américo De Campos

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