Tanta dor, tanto sofrimento E nenhum de nós nos movemos Deixamos acontecer não ligamos Ignore-os é uma questão de tempo Uma questão de tempo Que voa como o vento
Eles são cegos a face real da sociedade Eles não têm uma gota de humanidade Ele fingem que nós somos fantasmas Enterrados em sangue, pedindo piedade Àqueles que uma vez venderam suas almas Em troca da Verdade
Tanta tristeza, tanta desgraça Frutos dessa humana obsessão Todos fogem como se fossem presas Fugindo de um desumano coração Que nunca amou na vida Nunca teve uma paixão
No campo de batalha ele está caído Vitorioso, cansado, faminto e só... Ao levantar-se do chão ele havia visto Todo o seu mundo transformar-se em pó
O tempo pára e nós congelamos Tudo se move, mas continua parado O pensamento voa, por esses campos, Cheios de dor e corpos mutilados
Eles se movem, com os olhos assustados Eles enxergam todo o mal presente Mas agora os encontramos parados Mortos num furto das nossas mentes.