E eu num tenho paciência, pra essa indústria
Enquanto outros rappers querem se industrializar
K k... k k k k k k
Olhando pra essa cena é difícil num gargalhar
Desculpe minha sinceridade mas eu precisava vim te avisar
Que... diamantes vem da lama, otários vem da merda
E se atrasar nosso caminho, mano vai dar merda
É que... o Universo devolve as coisas em
Múltiplos de 100
E se tu num sabe nego nós tem
Vários manos que vem perguntar
Se tá tudo no lugar
Se tem algum comédia querendo atravessar
Corpo fechado nego, guerreiros de Aruanda
Logo menos a gente se cruza nessa ciranda
Gingo no jogo, antecedendo o momento da banda
Sei que a minha guia num vai quebrar com qualquer demanda

Refrão
Pessoas grandes agindo pequeno é feio
Cale-se se tu nunca usou o sapato alheio
Nós num temos paciência pra quem vive de aparência
E num entende essência

E eu tentei me conter, te dei um degradê
E tu num fez a mínima, questão de ver
Acabei deletando a minha necessidade
De saber o que tu achava e ouvir tua verdade
E nesse momento a essência se mistura
Com o efeito de substâncias
Mas a fluência num perde a elegância
E eu degusto a ausência da sua importância
E me questiono porque eu te dei tanta importância
Talvez o mundo não me entenda enquanto eu esteja vivo
Eles adoram nos odiar por qualquer motivo
Mas esse ódio só consegue me arrancar sorrisos
E eu bebo mais um pouco pra concordar contigo
Brindemos o vazio coletivo
Essas pessoas querem ser seguidas
Mas num tem nada além de fotos no espelho
E aventuras vazias para nos oferecer
Fique a vontade pra ter meu despreso
Fique a vontade pra me desprezar
E caso ninguém tenha te mandado à merda no dia de hoje
Eu terei o imenso prazer de te mandar pra lá
Sem nenhum esforço
Eu falo com meu coração
o que penso com a minha cabeça
Isso é um pacto selado, num estado elevado
É um foda-se educado, então que fique registrado
O inicio do som recapitulado
Eu num tenho paciência para a indústria
E talvez isso num mude nada na sua Vida
Que bom, né