(gh) E ela vem cobrar justo quando chega a madrugada Dizendo que se eu não persistir nunca vai dar em nada Eu tento só escutar e ela sempre tá me ouvindo Mas implora toda hora pra eu conta o que eu tô sentindo Eu sou sincero em dizer que eu tentei sair fora Mas se ela se vai, meu sonho vai junto embora E ela para, fuma do meu maço Cada fita vivida ela clama por um espaço na minha cama Sem espaço pra drama Ela é egoísta e não vai abrir espaço pra outra dama Entre os grave e os clap, ela me jura amor Clama pras minha vivência na cama se decompor Clamo senhor, que o canto sempre seja bendito Que o meu cantar a cada passo habita o infinito Que a vida é confunde entre samples Que dependendo do peso Não adianta o shape ser de mapple Que quando o sol nasce, eu já tô vindo em si O la já não faz mais sentido quando eu fiz a letra em mi
E ela diz que vai, que não vai ficar Mas bate na minha porta quando chega a madruga Fica do meu lado e escuta meu desabafo Fazendo poesias com o caos que é me dado
(maciel) A chuva cai lá fora e ela vem aflorar Na minha mente como um girassol, mesmo sem sol Te juro irmão, foi por ela que eu escrevi isso aqui Faz da vida um céu azul e dos problemas bem-te-vis Sem ela o "fernando" não seria tão "pessoa" assim "bethânia" só uma "maria", palavras sem o latim Imagina a utilidade de um violão? Sem ela o sr. "jobim" perderia todo seu "tom" Ela é durona... peita de frente todas minhas questões E eu te juro que nunca vi postura mais ambígua! Filtra os meus pensamentos e todas percepções E eu nem sei se chamo ela de amor ou de amiga Ela que inspirou grandes produções, obras e concertos Tão suave como ter uma mãe e um pai por perto Às vezes quer liberdade quando o sono tá pesado E eu a sinto como um som de um violino afinado Fazer o que meu amor? sem ti eu não sei compor Ansiosa, individual, marginal... ela é classe! Entre suspiros e olhares profundos, ela é classe! Mandando rima com os vagabundo De frente pra esse papel, sinto ela me beijar Sensibiliza com o cinza da cidade, de provocar! Os ânimos aumentam quando eu vejo a dona dela Chapa, é de chapar! Menina vem, faz jus ao seu nome e vem Nada mal pra um maloqueiro que da mente é refém Nos corre diário, ce desperta e eu falo espera Que em casa nois termina essa conversa