Oleiro meu vaso se quebrou, foi grande a minha dor Não sei mais o que fazer Estou aflito e angustiado, coração machucado Feriram meu coração sem razão As pedradas foram muitas, quase que chegou meu fim Só há uma esperança que restou Por isso oleiro estou aqui Venha me acudir
Refrão Mas o oleiro pega o barro, limpa o barro Traça o barro, corta o barro, amassa o barro E faz um vaso novo Estou em tuas mãos, confio em ti, espero em ti Descanso em ti, e nada me fará voltar atrás de novo Depois do vaso pronto santifica, purifica, fortifica Põe azeite e dá muito mais unção Tu és o grande oleiro e eu sou o barro Nada pode me impedir Se estou entregue em tuas mãos Tu és o grande oleiro e eu sou o barro Molda-me, quebranta-me Estou entregue em tuas mãos!
Oleiro estou sendo renovado Pois em ti está o meu fardo, jamais quero te deixar Perdoa às vezes que falhei sou falho eu bem sei Mas estou seguro em tuas mãos Das pedradas que jogaram construí o meu altar E agora eu entendo o teu querer Humilhações que eu passei foi pra me ajudar
Se tiver arma forjada contra mim perecerá E toda língua que ousar Deus condenará Não tem organização, nem gigante, nem leão Que da tua proteção me faça escapar Não tem nem arma de guerra Ou qualquer força da terra Caiam onze mil ao meu lado e eu vou triunfar
Tu é o grande oleiro e eu sou o Barro, molda-me, quebranta-me Estou entregue em tuas mãos