Folhas dos Ipês de ouro caem pelo chão; Eu me sinto suficiente, Tão completo, insignificante, Com a navalha do vento Cortando minha pele Com lágrima no olhar
Há um cinza ali na aurora Sem agulha pro tempo cingir Teve cor ali outrora Agora os galhos batem as horas num ir e vir
Raios cortam a prata fosca e o velho ouro continua a cair Sento e contemplo o melhor show que o mundo poderia me dar
Ó o sinal Que a chuva lá envem
Ó o sinal Que a chuva lá envem
Folhas dos Ipês de ouro caem pelo chão; Sou a própria discrepância Entre o existir e o não Quando nasce a luz morta Num grito abafado Na palma da minha mão
Há um cinza ali na aurora Sem agulha pro tempo cingir Teve cor ali outrora Agora os galhos batem as horas num ir e vir
Raios cortam a prata fosca e o velho ouro continua a cair Sento e contemplo o melhor show que o mundo poderia me dar