Começando a história, vou seguir daqui pra frente Não sei se coco, rock ou baião estrutura de repente E de repente começa a base no chão Agora pense, moleque novo, zabumba na mão mó vergonha (há há) Pra não mostrar que traz no sangue O puro som que vem de antepassado antepassando, geração que gera ação Olhar sisudo e traços fortes Como aquele senhor de sanfona no buzão (meu pai) Os maluco olhava torto (vixi! cê é loko, jão Esse é do nordeste, dá não) Como se fosse assim uma doença ou coisa ruim Não é não, otário É orgulho e é responsa Cresceu com leão, bebe até leite de onça Cê não ta ligado nao né? Honestidade lá em casa é regra, é religião E por falar em religião É cada um na sua Biologia é de irmão Pois então, Jão Se avexe não Rola comigo, me respeite e sente o peso do refrão
Sente orgulho... pois é Sem vergonha do que é Seja da Sul ou Norte, de uma capital qualquer Seja forte, feito retirante que vem lá do Nordeste
Eu não sei falar meias palavras, meias verdades Meias qualquer coisas causam vaidades e me põe travas Coisas doces e amargas Na estrutura de um cordel Faço minha oração que voa longe Ecoando pelo céu Me liberto das amarras Me encorajo, tiro dos olhos o véu Hoje sei pra onde vou Só quem já ganhou asas vai me entender agora Como a Águia, trazendo a bagagem da vida visão interior Bato asas, me despeço e vou embora Carregando o meu dom Com a certeza que esse som vai tocar a imensidão (Eu sei que vai, ah vai) Da cabeça de cada um que escutar
Sente orgulho... pois é Sem vergonha do que é Seja da Sul ou Norte, de uma capital qualquer Seja forte, feito retirante que vem lá do Nordeste
Compositores: Alvaro da Silva Oliveira (Alvaro Oliveira), Luciano Tito ECAD: Obra #21723238 Fonograma #18813838