A cada sol Destranco minha portas Deixo esse ar entrar pela janela Pra sentar do dentro do meu peito Acendo minhas luzes e te deixo ver todas as marcas na minha pele As cartas sem abrir, ou as que escolhi não enviar Te deixo ver sobre a luz do fósforo que acende teu cigarro Ou da vela, ou do lustre que pende Do teto rachado de caminhos e inseguranças Te deixo ver meu rosto mudo e cru, que nada diz e muito sente Te viro as costas nuas de passado e de futuro No amor só há presente
O amor acolhe Não se recolhe Não se escolhe Apenas abriga O que não dissolve Então se resolve Quem ama descobre Que amor é vida
"Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio Pois quando nele se entra novamente, não se encontra as mesmas águas E o próprio ser já se modificou Assim, tudo é regido pela dialética A tensão e o revezamento dos opostos Por tanto, o real é sempre fruto da mudança, ou seja, do combate entre os contrários"
Olho-me no espelho e já não me vejo mais Eu não sou a mesma pessoa de dois segundos atrás
O amor acolhe Não se recolhe Não se escolhe Apenas abriga O que não dissolve Então se resolve Quem ama descobre Que amor é vida
Mas a gente vive mudando Meu coração não mais, pulsa só sangue Só se sangue for amor, que alimenta veia, artéria por artéria Que alimenta o corpo Que pulsa a alma e impulsiona a vida O amor é vida!
Compositores: Adaelson da Silva Oliveira, Danilo Lopes Mota (Danilo Motta), Monica Xavier ECAD: Obra #21723235 Fonograma #18813841