Hugo Gimenez Agúero

¿500 Años de Que? (tradução)

Hugo Gimenez Agúero


500 anos de quê?


Eu não celebro a morte

Embora a morte aconteça

Eu não comemoro o sangue

Dos meus ancestrais até


Por mais de 500 anos

Minha guerra não acabou

Por mais de 500 anos

Minha guerra não acabou

Minha guerra não acabou


Eu tenho uma faixa na minha testa

Pensieve Waist

E o silêncio não entra em mim

Por mais que eu queira pensar sobre isso

Eu e alguns permanecemos

Porque estranhos governam

Eu e alguns permanecemos

Porque estranhos governam

Porque estranhos governam


500 anos de quê? De quê? De quê?

500 anos de quê?

Mesmo que eles tenham a terra

Eu ainda estou de pé e não apenas alguém me mata

500 anos de quê? De quê? De quê?


Eu sou a raiz dos meus avós

Descendente de pedra

Raio de sol no leste

Guanaco de primavera

Como o poderoso rio

Eu não vou me virar

Eu não vou me virar


A memória é tão negra

E a consciência tão verdadeira

De onde vêm essas pessoas

Que um genocídio celebra


Como a neve lá em cima

Minha reclamação não derrete

Como a neve lá em cima

Minha reclamação não derrete

Minha reclamação não derrete


500 anos de quê? De quê? De quê?

500 anos de quê? Mesmo que eles tenham a terra

Eu ainda estou de pé e não apenas alguém me mata

500 anos de quê? De quê? De quê?

¿500 Años de Que?


Yo no festejo la muerte

Aunque la muerte suceda

No conmemoro la sangre

De mis ancestros siquiera


Por más de 500 años

No se termina mi guerra

Por más de 500 años

No se termina mi guerra

No se termina mi guerra


Tengo una vincha en la frente

Cintura de pensadera

Y no me dentra un silencio

Por más que pensarlo quiera

Quedamos yo y unos pocos

Porque mandan los de afuera

Quedamos yo y unos pocos

Porque mandan los de afuera

Porque mandan los de afuera


¿500 años de qué? ¿de qué? ¿de qué?

¿500 años de qué?

Aunque ellos tengan la tierra

Entoavía estoy de pie y no me mata cualquiera

¿500 años de qué? ¿de qué? ¿de qué?


Soy raíz de mis abuelos

Descendiente de la piedra

Rayo de Sol en el este

Guanaco de primavera

Como el caudaloso río

No pienso pegar la vuelta

No pienso pegar la vuelta


Es tan negra la memoria

Y la conciencia tan cierta

De dónde sale esta gente

Que un genocidio festeja


Como la nieve allá arriba

No se derrite mi queja

Como la nieve allá arriba

No se derrite mi queja

No se derrite mi queja


¿500 años de qué? ¿de qué? ¿de qué?

¿500 años de qué? Aunque ellos tengan la tierra

Entoavía estoy de pie y no me mata cualquiera

¿500 años de qué? ¿de qué? ¿de qué?

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