Homens de Melo

A Rosa

Homens de Melo

Que Há de Vir (EP)


Respostas que no passado não pude ver
Que cor eram seus olhos ao nascer?
Meus olhos se fecham como um buraco negro
Enxergam nesse gosto o cheiro das emoções

O gosto daquele roxo era azedo
Como meu medo, meu desespero
As cores daquele som eram gritantes
Felizes, agitadas, como que infantes

Mas não importa o som que se vê
O sabor em você, ou os dias em vão

Que a rosa é vermelha
Vermelho, amor de sangue
Sangue que vem do pálido, pardo, perdido e parado anzol

Anzol para pecar um pescado capital
De escamas que deslizam, derrotam, difamam, mas deixam dançar

Eu danço num quadro e não sei quem o pintou
Se Jean Jacques Rousseau, ou o próprio Pierrot
O homem é livre o quão mais for escravo
Perde seu principado e guarda mais rancor

O príncipe usa suas asas para remar
E canta ao mundo o quanto é preciso navegar
Os pássaros nadam entre as nuvens salgadas
Ouvindo o som das flores num coral de papel

E não impota o som que eu ganhei
O sabor que eu te dei, ou as noites sem lar

Que a rosa é vermelha
Vermelho, amor de sangue
Sangue que vem do pálido, pardo, perdido e parado anzol

Anzol para pecar um pescado capital
De escamas que deslizam, derrotam, difamam, mas deixam dançar

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