Sexta me ensina, sair da rotina é descontrole A favela tá na pole pra destruir o barraco, isso é fato Inspirações das rimas me sufocam Mas trombetas tocam com a gelada na mesa E o verdão que firmeza, só pra esquecer minhas tristeza Falam mal com certeza, mas pra ajudar tem alguém? Abraça, por isso fujo de bico sujo Que rouba a brisa e o pensamento frisa Em sensações, emoções e lugares Preliminares com deusas do ventre Que faz com que meu sangue esquente, é quente Combinações de palavras, eu tenho amor materno Pra me expressar Preciso mais do que o caderno e a caneta E clássicas literaturas de romeu e julieta E os raios ultravioletas que queimam mais a minha pele Várias coisas me ferem, mas nada disso me adere Chega e confere, no meu armário Só tá tendo, peita sem logo Solto minha voz com destreza Que nem um dragão que expele fogo Quase cansei, já tô ficando rouco Mas só preciso de pouco pra me sentir feliz Pois muita coisa eu já fiz e ainda falta muito Se o intuito é mostrar habilidade como mestre de cerimônia Às vezes me causa insônia quando nada me inspira Consciência dispensa e respira Num beat bom, ou então fazer um solo de skate no ibira O corpo transpira e a mente a mil faz um reviravolta E é com pequenos prazeres que a minha mente se solta E corre pelo meu corpo com uma energia estática Sim, agora entendo a matemática do microfone
Refrão É difícil escrever um refrão sem temática Mas mando bem no calculo da matemática do microfone Palavras combinadas de acertos e furadas, sem tema Será que vai dar problema? vai nada
Não foi de prima, nem de segunda, foi de quinta categoria Elevada a potência máxima, ciência que exerço Acordo logo cedo e me disponho Esforço incessante pra realizar um sonho Problemas, furadas me servem de afronta A minha rima solta raio, mas não paga minhas contas Tô nessa de hip-hop real, nada rentável Anti-comercial, flow quebrado e complicado como Manter-me positivo "sem money my honey", saldo no banco negativo Mesmo assim continuo pensando em novas táticas De sair do veneno, só colocando em prática Entendendo a matemática do microfone Some a inspiração, mas a vontade me consome Madrugada afora, as ideias voltam A rima flui na hora, e as palavras no papel saltam Tão escasso, faço muito com muito pouco Rasuro na folha mas um improviso de um verso solto Que solto no ar, como lema de tema livre Raíz no estilo clássico dentro de mim vive Se é tipo freestyle, estilo de vida improvisado Escuto "a tribe" na vibe, mocado No vagão lotado de espartano Ponteiro do relógio corre e planos são feitos Ao mesmo tempo que desmoronam De forma duvidosa, fora de proporção Coisas da vida torta, cada situação Eu represento a proposta com o mic na mão Desenvolvendo a fórmula resolvo a equação
Refrão É difícil escrever um refrão sem temática Mas mando bem no calculo da matemática do microfone Palavras combinadas de acertos e furadas, sem tema Será que vai dar problema? vai nada