O louco é ver que o mundo muda e a vida continua Comédia vira estrela e quer brilhar mais que a lua Playboy bate no peito e jura que é da rua Carência da evidência faz ausência a solução Esquece com a prece e só cresce a interrogação
Sou vulcão em erupção com a força do bem Vivendo uma oração e ainda tô longe do amém Tão sigo fazendo o impossível Sem nível com a força intangível que a vida da Parado pacato eu não vou ficar Ligado e fadado também se pa Correndo e me fodendo proque você vai achar
Além de qualquer barulho manifesto ou gesto fino Ver minha mãe chorar de orgulho Ao dizer esse é o meu menino Saber chegar e sair em qualquer lugar que for Valorizar o aqui e até onde chegou
As pedras que me atiraram, todas que eu atirei Áqueles que levantaram e quando eu me levantei E aí, já teve calafrio ao se ver no espelho? Sensação de que o olhar da lua é o melhor conselho
Orar pro céu e pedir só uma razão pra ser feliz Crescer e querer ouvir coisas que o faustão não diz Distante, a cara fechada e o peito aberto Avante, esse sempre foi o rumo certo
Respeito como guia, escrever de anestesia Caminhando achando a agulha do palheiro todo o dia Aprendi a dizer não e ficar quieto pra bobeira A ver minha geração correr e esquecer que tá na esteira E a questão é se meu neto vai saber o que é cachoeira
Reparo que é raro quem vai e não volta de repente Cabeça sem revolta ou uma letra inteligente Culpado o porco solta e é preso o preto inocente Sei que o silêncio da noite me diz mais que muita gente
Aprendendo a aprender, vivendo pra vencer. você? Nem me vê certeza no parecer Feliz se empata lata é prata, se mata pra entender Eu vou que vou e tô sem muito tempo pra cair Cada qual com a sua real a minha é essa aqui
Agradeço por ter nascido onde eu nasci Agradeço por ter vivido tudo o que eu vivi Virei problema e sem emblema Eu tô de pé na partida Não sou garoto de ipanema eu sou monstro de Curitiba Agradeço por ter nascido onde Eu nasci agradeço por ter vivido tudo o que eu vivi Virei problema e sem emblema Eu tô de pé na partida Não sou garoto de ipanema eu sou monstro de Curitiba
Bum, e é tão mais fácil copiar Andar na trilha feita doque a própria criar Destino tá traçado É o que sempre vão falar Só que eu tô com a caneta na mão Então eu mesmo vou mudar Percebo que é cedo e o medo só me faz agir Tolero o lero lero o que eu quero tá logo ali
Clareza na viagem ideias infinitas Com a certeza que talento e fama são coisas distintas Encontrei no rap refúgio, liberdade Prazer inexplicável descartável pra cidade
Onde tiro sangue e bosta se misturam com feto Caem como os valores só que eu esgoto a céu aberto Dinheiro é maldição é a vacina da verdade Fala qualquer língua te da a prisão imunidade
Faz flagrante ou flagrado, açoite ou açoitado Inocente ou culpado excluído ou convidado Mas viu, ambição é boa só no papel A maioria subiu, subiu e tá no céu
Eu vou trampar com a minha força com meu empenho Porque o que essa porra não dá, graças a deus eu já tenho!
Agradeço por ter nascido onde eu nasci Agradeço por ter vivido tudo o que eu vivi Virei problema e sem emblema Eu tô de pé na partida não sou garoto de ipanema Eu sou monstro de curitiba Agradeço por ter nascido onde eu nasci Agradeço por ter vivido tudo o que eu vivi Virei problema e sem emblema Eu tô de pé na partida Não sou garoto de ipanema eu sou monstro de curitiba!
Compositor: Hiago Rayan de Sa (Hiago Klauz) ECAD: Obra #30089277 Fonograma #28680271