Abro as janelas tente entender meu mundo Por entre becos e vielas me fiz humilde vagabundo Vim de baixo cai me levantei Fui derrubado e superei todos os obstáculos Cheguei aonde cheguei e eu nem estou tão alto Não deixei minhas raízes serem sucumbidas Pelo progresso e o asfalto Já não sou o que fui produto do sistema Código de barras tatuado como emblema Fui registrado catalogado Mas hoje rebelado Pra desorganizar de um modo organizado Nadando contra a maré Eu e os que são de fé Pelo progresso coletivo generalizado Paradoxo político Socialismo democrático Hds das ruas nossa coragem E muita malandragem E a arte de rimar Transformam as palavras em armas pra lutar E com fé eu vencerei Esse leão que em outros tempos já foi rei E EU Sei que minha arvore não te convém Minha coroa não tem ouro como a sua tem Julga-me pelo que tenho e não pelo que sou Ri di mim pois não entrei onde você entrou Minha raiz é forte e tu nunca provou Por essa tu não esperava então curti meu show Tipo matrix vários a gente Smith Mas Sem esquivar das balas Se isso mesmo existe Qual seria minha próxima fala Será que eu sou eu Vulgo MC Dipriimo? E tudo que canto será eu mesmo que rimo? E se não for fudeu cadê Morfeu??? Na Versão Brasileira Made in China vindo do Paraguai Pois tudo de bom não daqui mesmo que sai Pra quem tem humildade Pra quem tem a consciência Que a beleza se defere muito alem da aparência E a divergências resolvidas com atos Palavras discursos selando pactos Tratados de paz cartas de alforria Quebrando tabus Acabando hegemonias Esquece essa PORRA de brasão de família sangue azul e nobreza Tudo que nasce morre essa é a única certeza Quem já não quis o BIG do MC mais famoso do mundo Que no rolê é desejo do mais humilde vagabundo Mas sei lá quero mais simplicidade Um churras com tubaína La na minha laje Muita camaradagem com parceiros de verdade Mas vejo razões sócias se perderem ao se encontrarem a vaidade patrocinando desigualdade Mas o mundo te corrompe rouba sua dignidade Te afasta das pessoas que te importam de verdade Te faz lavagem cerebral e quando se da por falta já Invadiram seu quintal e levaram sua alma Já perdi tudo o que me sobrou é o que luto e acredito Já não espero nada dessa vida alias não vou sair dessa PORRA vivo Não faço RAP por hobby nem pra ganha uma moeda Faço pra extravasar pra acabar com essa meta Que me impuseram desde quando nasci Que pobre filho do gueto seu destino é desistir Mas não creio,a caminhada é a gente que faz Em busca da batida perfeita,a formula mágica da paz E com isso escrevi um texto,baixei uns beats E sem pretexto virei um hit Sei que te enterte A liberdade de expressão que descobri no RAP Pra contraria os que disseram ao contrario Para os que vem de lorota Não cai no conto de vigário Eu e os moleques uma só família Um só time Na correria do melhor fora do mundo do crime Sei que te oprime,meu rap é uma vitrine parceiro Mostrando as verdadeiras faces dos lobos em peles de cordeiros As vidas opostas dos subúrbios do pais inteiro várias versões do mesmo enredo Não é exclusivo HDS o sentimento de medo