Essa espada cravada em meu coração, Gira o mundo com uma fixa visão. Olhos atentos com a venda em colocação, Perdem todos, e ganham poucos na multidão. Passos em falso bem lá no alto, Olhos a sua frente, fixados. Embaixo o céu para cima o inferno, Pulo no meio e faço um vôo prensado. Ascender a luz é enxergar quem está em cima. Ir para baixo é sufocar nas nuvens cinzas. Voar para o alto é se tornar igual, Neste paraíso cego, a luz que ilumina é sempre fatal. A cruz de armas é que crucifica. Tudo parado em papéis sujos de mentira. Essa raiva e esse ódio desanimam. Autopiedade, força de vontade, o tempo elimina. A inteligência artificial, provoca as maiores intrigas. Dois mundos em um mundo, em que nada se cria. O espelho quebrado com tudo dobrado. E essa indigestão aperta o coração, vendando a luz do dia. Abra os olhos para o caminho sem fim. Corra, voe ou ande, não tema o fim. Fácil com um toque, não teria muro de Berlim. Voando pelo espaço do ciclo sem fim. Procurando nos autores o oculto, Que nunca se ocultou. Nos grandes nomes baseados, Que o tempo nunca apagará. O sonho apenas começando, Infinitamente não será terminado. Quem está aqui, depois lá, Quando tudo estiver terminado, de começar. São simples as respostas, está tudo no coração. Quem agora enxerga o cego, A espada que é a metade da resposta. Voar é ir ao espaço, com o mundo nas costas.