Oh, dor retirasse de mim Oh, dor mostra me o fim Oh, dor limpa me a alma Destruindo minha face abatida Como lâmina afiada em meu peito
Fogo que queima dentro de mim Incendiando minha alma Resseca minhas esperanças impulsivas
Oh, dor corta minha alma como raio Para que não sinta o peso da injustiça Oh, dor seus dias são impiedosos E sem fim
Que trás a óbito o âmago da felicidade Comovendo cadáveres vivos Gotas se acumulam de frente a dignidade Acompanhada de calafrios Guiando me até a escuridão da aurora
Sangrando meus sonhos até a morte
Agora na clareza deste abismo Meus sentimentos cantam melancolia Vozes na minha mente Ajuda a nutrir minha decadência O agudo do violino chora junto com O mergulho do piano nas lágrimas do sofrimento
As notas musicais passeia sob os poros de minha pele E prostasse a dança horripilante da morte Na melodia trêmula que envolve o coral silencioso
Olhos ardem punindo meu senso A morte sentice convidada para meu banquete Assistindo a dor a torturando impiedosamente
As lágrimas se muda para alma Fazendo a transbordar de desgosto As feridas demoram a cicatrizar Os restos ardente das dores obscuras
Pensamentos inquietos voam Para o mais longe do inimaginável A felicidade sempre está atrasada A infelicidade nunca se atrasa