Senhor da dualidade

Filho de nosso supremo Senhor todo-poderoso

Aproxima-te de nós, meros mortais

Agracia-nos com teu poder divino

Abençoa-nos com teu poder infernal

Despreza-nos com teu desdém

Neste mundo inferior de chamas

O lar da morte

Ele me recebe de braços abertos

Como deve ser

Emergindo das sombras mais escuras

Mentiras além da vida

Fogo eterno concebido

Como deve ser

Ave infernus

Aquele que agora deve entrar

Ajoelhe-se diante de teu criador

E para qual fim

Você rezará

Pois não sabemos o que está por vir

Ajoelhe-se, olhe para teu mestre

Em meio à fumaça da horda rebelde

Por tudo o que te aconteceu

Que tua penitência abra teu caminho

Devo eu descer às trevas

Despedaçado até a morte

O que me ocupa é eternamente negro

Pois minha alma foi dominada

À deriva nos mares do vazio

Nas profundezas sombrias da maré

Lavado à margem do Estige

Ave infernus

Aquele que agora deve entrar

Ajoelhe-se diante de teu criador

E para qual fim

Você rezará

Pois não sabemos o que está por vir

Ajoelhe-se, olhe para teu mestre

Em meio à fumaça da horda rebelde

Por tudo o que te aconteceu

Que tua penitência abra teu caminho

Hora de dizer adeus ao nosso pai da humanidade

Lamentação de uma vida outrora conhecida

Hora de dizer adeus

Hora de dizer adeus

A tudo o que você considera sagrado

Hora de dizer adeus ao nosso pai da humanidade