Pois quem bebe aquela água, já não fica mais aqui,
Ai, quem me dera, ver agora a cascata,
Murmurando lá na mata, na fazenda Buriti,
O Poço verde, a Cachoeira, a natureza,
Nunca vi tanta beleza, tanta paz e união,
E o sorriso de uma coromandelense,
Deixa a alma em suspense e abala o coração.
Foi numa tarde, contemplando o sol poente,
Embalado mansamente, pela doce emoção;
Chorei ouvindo o cantar medioso,
Do canário caprichoso, da fazenda do Fundão,
louca saudade, do luar lá da Lavrinha,
Na areia tão fininha que parece ouro em pó;
E o sol brilhante ao nascer de um novo dia,
Derramando poesia, pelas ruas de Coró.
Compositores: Gerson Coutinho da Silva (Goia) (UBC), Plinio Alves dos Santos (Plinio Alves) (SADEMBRA)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)ECAD verificado obra #2002534 em 02/Abr/2024 com dados da UBEM