Você me quer só por um momento Você me tem a hora que quiser Não consigo um jeito de deixar você Porque te amo demais mulher
Quando esta com fome de amor Você me chama, correndo eu vou Depois que está satisfeita Do seu lado não mais me aceita Sou um boneco preso em sua vida Que você usa e abusa e brinca
Sou humilhado pelos meus amigos Trocaram meu nome pra mexer comigo Minha família todos protestam Diz que eu não presto Que eu sou um lixo
eu já não sei o que devo fazer Se te deixar sei que vou sofrer Hoje estou num beco sem saída Mas tenho fé que um dia nesta vida Eu consigo dominar você
O inverno é tão cruel em minha vida E o calor já não aquece nosso lar Teu cantinho em nosso leito está vazio E a saudade ocupou o seu lugar
Ao meu lado ainda está o teu travesseiro Vejo a fronha com o teu nome bordado Vai a noite, vem de novo a madrugada Mais uma noite amanheço acordado
E o abajur aceso sobre o criado-mudo Me faz lembrar de tudo um mundo de ilusão E o cobertor que aquece o teu lugar vazio Já não aquece o frio da minha solidão
Hoje eu estou com a cabeça virada Vou sair na madrugada, procurar uma mulher Não interessa se é loira ou morena Se é grande ou pequena, hoje eu topo o que vier Vou colocar minha roupa preferida Colorir a minha vida, eu hoje vou brilhar
Nem que eu passe em claro a noite inteira Mas sem cobertor de orelha pra casa eu não vou voltar Mas se nada acontecer, e meu plano der errado Eu vou Ter que me benzer, o trem tá feio pro meu lado
Compositores: Gilmar Gomes de Almeida (Gilmar), Waldemar de Freitas Assuncao ECAD: Obra #82430 Fonograma #6375