Quanto ódio nesse pequeno e pobre coração Maquinando Destruição Você está semeando E vai escrevendo seu nome na sua sepultura Você vai se contorcendo e se retorcendo Criando dentro de si uma insana criatura Aos poucos você vai se matando E você irá sozinho Por onde você caminhe e tropeçe Não haverá rosas sem espinhos perigosos em seu caminho Com seu próprio veneno você se entorpece
Você tem suas próprias armas Uma delas é sua mortífera boca Que sempre dispara artilharias bem pesadas Você é dissimulada e bem louca Está despencando de cabeça em sua armadilha Uma camisa de força sua mente aprisiona Uma clandestina em sua própria matilha Mas é só você que se engana Você vai se ferir com sua língua E congelar sua palpitação e respiração Derreta a raiva e a mágoa Dentro desse pequenino e pobre coração Você têm as armas nas mãos agora Acerte em cheio em viver ou morrer É só você escolher quebrar a parede de gelo à qualquer hora Só não deixe mais esfriar e seu coração endurecer Ou colherá rosas em sua memória Ou viverá para escolher suas próprias rosas Você inventa sua história Mas sem conto de fadas