Clamei aos céus A chama da maldade apagou E num dilúvio a terra ele banhou Lavando as mazelas com perdão Fim da escuridão Já não existe a ira de Monã No ventre há vida, novo amanhã Irim Magé já pode ser feliz Transforma a dor Na alegria de poder mudar o mundo Mairamuana tem a chave do futuro Pra nossa tribo lutar e cantar
Auê, auê, a voz da mata, okê, okê arô Se Guanabara é resistência O índio é arco, é flecha, é essência
Ao proteger karioka Reúno a maloca na beira da rede Cauim pra festejar… purificar Borduna, tacape e ajaré Índio pede paz mas é de guerra Nossa aldeia é sem partido ou facção Não tem “bispo”, nem se curva a “capitão” Quando a vida nos ensina Não devemos mais errar Com a ira de Monã Aprendi a respeitar a natureza, o bem viver
Pro imenso azul do céu Nunca mais escurecer
Índio é tupinambá Índio tem alma guerreira Hoje meu Guajupiá é Madureira Voa Águia na floresta Salve o Samba, salve ela Índio é dono desse chão Índio é filho da Portela
Compositores: Valtinho Botafogo, Rogério Lobo, José Carlos, Zé Miranda, Beto Aquino, Pecê Ribeiro, D'Sousa e Araguaci