Lá vai, menina Lata d'água na cabeça Vencer a dor que esse mundo é todo seu Onde a “água santa” foi saliva Pra curar toda ferida que a história escreveu É sua voz que amordaça a opressão Que embala o irmão Para a preta não chorar Se a vida é uma “Aquarela” Vi em ti a cor mais bela Pelos palcos a brilhar
É hora de acender no peito a inspiração Sei que é preciso lutar Com as armas de uma canção A gente tem que acordar Da “lama” nasce o amor Quebrar as “agulhas” que vestem a dor
Brasil, enfrenta o mal que te consome Que os filhos do planeta fome Não percam a esperança em seu cantar Ó, nega, “sou eu que te falo em nome daquela” Da batida mais quente, o som da favela É resistência em nosso chão “Se acaso você chegar” com a mensagem do bem O mundo vai despertar, deusa da Vila Vintém Eis a estrela… Meu povo esperou tanto pra revê-la
Laroyê ê Mojubá… liberdade Abre os caminhos pra Elza passar… Salve a Mocidade! Essa nega tem poder, é luz que clareia É samba que corre na veia
Compositores: Sandra de Sá, Igor Vianna, Dr. Márcio, Solano Santos, Renan Diniz, Jefferson Oliveira, Professor Laranjo e Telmo Augusto