A luz resplandeceu no caos Anunciando um novo dia Haja terra, água, fogo e ar Imensas florestas, terríveis animais Surge o homem... Todo mundo nasceu nu Criou seu aparato, que barato! Começando o rebu
Vestiu a frente Cobriu atrás (bis) Por baixo dos panos Sacanagem...
Trepado no cangote Dos pecados capitais Galopou a humanidade Um lindo paraíso descobriu
Sou eu este gigante "Brasil" Tropeço do meu caminhar Monstros de aço, em selvas de pedra Ninho de famintas serpentes Devoram toda riqueza e beleza Que sufoco, minha gente!
Hei de vencer, de vencer No carnaval extravaso o meu canto Vale o que está escrito, é o grito: "Olhai os lírios do campo"
Toca fogo no rabo De quem nada faz (bis) Eu sou povo, me acabo E não agüento mais