Froid

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Aliás, todos nós virtuais
Pelo site onde mais vislumbram
Orgânico jamais, como os animais
Essas impressões digitais são suas
Eu sei como você se sente, eu me sinto exatamente
Eu gosto quando tratam bem
Esse aqui é meu "só lamento", pros que não acordam e nem vão
Ainda tão inconsciente
Um pecado pra carne, mais um pra mente
Uma tarde, uma bat, uma encomenda
Uma foto, um nome, um documento
Uma frase liberta o rebanho inteiro
O dono agora faz um leilão
Abate um covarde e aplaude essa insanidadе
Manda mensagem pra liberdadе
Não para em casa, sem pressa, sem empresário
Sem testes, textos, sem represálias
Empréstimos, preços e a matemática
Que em tese, as empresas são mercenárias
Eu boto meu dedo na engrenagem
O chefe agora dá um sermão
'Cê gosta dessa vida? Sei não
Só nos pergunte: "Onde é que 'cês vão? "
Tô indo em direção ao salão confrontar os donos do cão

Essa competição inteira é só uma fila
Indo pro abate, eu sou uma carga viva
Não me sinto bem na sua companhia
Uma ovelha negra me explicou a vida

Um século, cheio de obstáculo
Trinta e cinco anos num cubículo
Quatrocentos anos num estábulo
Culpa desse estúpido, um púlpito e um pacto
Um circuito muito bem compacto
Todos têm um sentimento único
A liberdade é um sentimento mágico
Muito diferente dos seus hábitos
Eu sobrevivi após impacto, intacto
A sobrevivência é só o básico

Essa competição inteira é só uma fila
Indo pro abate, eu sou uma carga viva
Não me sinto bem na sua companhia
Uma ovelha negra me explicou a vida

Compositor: Renato Alves Menezes Barreto (Froid)
ECAD: Obra #35501290 Fonograma #34577549

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