Neblina cai, enxergo embaçado Agora os ratos cinza tomando conta do pedaço Esta tudo dominado! é eles que governo Enquanto você no sofá querendo saber o final novela
Escrevo o meu rap em forma de protesto Levo adiante aquilo que eu acho certo
Não vivo de agrados quero que se foda Até mesmo antes de pensar eu acabo com essa zorra!
Essa porra de concreto Se tornando clichê e o povo acha certo ser igual a você!
Se ando diferente me chama de louco Mas a minha lucidez é pra agradar ah poucos!
E na cidade cinza em meio ao conflito Me sinto muito bem o que nas paredes estão escritos Frases de coragem, e de sobreviventes Que sobem lá no topo e tatua as nossas mentes
Tem aqueles em seguro que no muro se revela É nesses que esperamos a mudança da plateia
Vê o que acontece por trás dos bastidores Quanta hipocrisia escrita em horrores A maioria se cala! A minoria tome posse, faz investimentos E o pobre que se fode!
É tinta que escorre por meio de sampa Mas não deixamos as calçadas suja de sangue Pra ser lazer de criança!
Buscamos a diferença por meio desse protesto Enquanto os samurais vem derrubando tetos Batendo em professores, baixando a porrada Sem educação e hospitais vivem a criançada!
Botar fogo em busão, nada disso adianta O principal de tudo o voto é a esperança
Não preciso de muito, só de um pouco Em apenas alguns mim. o free é cabuloso
Quando a verdade é dita, os falsos fracassa Não liberam a maconha, mas libera a cachaça!
Cansado de ver sobreviventes, nessa selva de pedra Quantos preconceitos, muita falta de conhecimento E a nossa bomb é errado! fazer isso da cadeia Haa que engraçado!
É tanta poluição, que eu nem respiro Talentos bom sumiram nessa fumaça toda Eles aproveitam para se esconder E esconder os delitos, mais uma queima de arquivo!
Investigações jogada de lado, arrumam desculpas Ou arrumam advogados!
Querem fazer mudança, tirar os viciados da rua Mas eles esquecem Que no final nada muda!