Resolvi soltar o verbo Hoje eu vou botar pra fora Vou mostrar como eu enxergo Nosso mundo de agora Eu vou bater na canela Mas vou defender a bola Eu nunca fui radical Mas pra combater o mal Resolvi entrar de sola
Eu vejo o mundo moderno Onde a natureza chora Da lobeira ao pau de cerne Da mangueira ao pé de amora Eu vejo o fogo queimando Mas tem gente que ignora Movidos pela ambição Vem transformando em carvão Nossa fauna e nossa flora
Eu vejo o mundo seguindo Pra um abismo sem igual Pois o homem vem agindo Na maior cara de pau Vem caçando e perseguindo Vem causando muito mal Vem matando e consumindo O que existe de mais lindo Do nosso reino animal
Eu vejo o mundo mudando Muita coisa acontecendo O clima vai reclamando E só o homem não tá vendo Continua desmatando E a floresta padecendo Oh! meu Deus quanta tristeza Nossas fontes de riqueza Estão desaparecendo
O homem segue aprontando Vem fazendo e desfazendo O tempo vem esquentando E vai acabar fervendo Lá do céu Deus tá olhando Com certeza tá prevendo Que o homem vem espalhando E vai acabar tomando É do seu próprio veneno
Compositores: Joao Monteiro da Costa Neto (Cassiano), Dinivaldo de Campos Marinho (Marinho), Antonio Fernando Coelho ECAD: Obra #10176518