A estação terminou

Devagar demais para se notar

O fogo se foi

Tão pobre no fundamento

Com um coração químico

E uma desculpa barata

Eu fiz minha parte

Uma tocha pra o erro

E um frio e duro olhar nos olhos

Eu me pergunto por que

Você ainda perambula envolto em chuva

Uma tocha para o erro

E um frio e duro olhar nos olhos

Eu te pergunto por que

Você ainda se pergunta...

Corra enquanto puder

Até que você entenda o que quero dizer

Nem mesmo a chuva

Pode me fazer limpo

A satisfação daquelas minúsculas horas

Contemple o preço daquelas sombras

Sempre gritante rumo à discussão

Qual foi o preço daquelas sombras, irmão?

Uma tocha para o erro

E um frio e duro olhar nos olhos

Eu me pergunto por que

Você ainda perambula envolto em chuva

Uma tocha para o erro

E um frio e duro olhar nos olhos

Eu te pergunto por que

Você ainda se pergunta, envolto em chuva

Uma face para o medo

E um longo e afiado graveto no olho

Eu não posso negar

Minha intrusão em pobre domínio

Uma face para o medo

E um longo e afiado graveto no olho

Eu ainda deprecio

Seu julgamento

Sua vaidade

Seu nome

(Siga em frente)

Eu encontrei um novo círculo; o ensinei a acreditar novamente

Nenhuma memória partida remanesce - nenhum "amigo" de sangue doente

Os anos atrás de nós todos decolaram

Numa lembrança moribunda de um rei louco e bêbado

Aqueles que escondem todas suas lágrimas no vinho

Vão perceber que cresceram podres na vinha

Então siga em frente, querido irmão - Eu te quero bem

Com dias melhores em mente - até logo - adeus