Espiral 8

Dor

Espiral 8

E8


No horizonte onde o sol se pÔe
Na distĂąncia onde sei quem sou

Em meu corpo onde a dor corrĂłi
LĂĄ no fundo sobre o que restou

Minha culpa ao sentir e nĂŁo dizer
Aquilo que causou

Em teus olhos sempre a dĂșvida
Mas sei dizer quem eu sou

Em silĂȘncio eu grito
Enquanto o frio estĂĄ em mim
Sou prisĂŁo, um rito
Sem saber, sem esperar pelo fim

TĂŁo distante em minha mente
Fecho os olhos, posso ver quem sou

No passado, a lembrança
Um sentido em tudo que mudou

Minha força, sempre insisto
O caminho ainda nĂŁo quebrou

Em teus olhos, sempre a dĂșvida
Me diga entĂŁo, quem eu sou?

Em silĂȘncio eu grito
Enquanto o frio estĂĄ em mim
Sem prisĂŁo insisto
Pois sei que esperar Ă© o fim

Composição: Tomaz Gomes

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