Mas que prazer te rever, que bom te encontrar Ah! Nesses anos a vida te fez remoçar Não, não precisa fingir, nunca foi o teu forte fingir pra agradar Pra mim o tempo passou, mas vamos sentar e sair da calçada Sem colarinho e com fé, que é pra gente esquentar Uma porção de filé e um conhaque Dubar Não, nunca vou me mudar, é a mesma casinha onde fomos morar vê se vai me visitar, as coisas continuam no mesmo lugar O salgueiro que você plantou De chorar quase morreu, resistiu e cresceu Mas o cão adoeceu, sentiu sua falta demais E a roseira lá de trás, deu rosa e concebeu, sem espinhos uma flor que tem seu cheiro e o meu. Garçom me traga mais dois que é pra comemorar Traz um traçado depois que é pro santo agradar Não, não perdi a mania, ainda durmo fumando Ainda queimo o colchão Claro que lembro do dia, em que quase morri E ninguém me acordava. Nossos retratos de amor, eu não pude rasgar Quando você se casou, pensei em me matar Tua loucura foi tanta, casar por vingança só mesmo você Mas não perdi a esperança As coisas continuam no mesmo lugar O salgueiro que você plantou...
Compositores: Altay Velloso da Silva (Altay), Paulo Cesar de Oliveira Feital (Paulo Cesar Feital) ECAD: Obra #6034 Fonograma #285758