Emicida

Egotrip

Emicida

Língua Franca


[Intro: Emicida]
Eu estava quieto, eles foram me procurar
Aham, Hahahaha
Ligaram no fixo da minha casa

[Verso 1: Emicida]
Aí, éramos só garotos, tipo Patti Smith
Mas Bessie Smitty saca?
Rebelde paca, pondo estresse nos beat
Igual Nelson Maca vim testar o limite com a tese
E as rima em forma é tipo Gabriela Pugliesi
Poesia rica
Matou tanto Mc
Que até doença quando mata agora já chamam de zika
A estratosfera no voo
Pode olhar, rappers que voam baixo
Ao me ver já fazem cara de enjoo
Todos sabem, vim do nada
Mestre em dominar as cidades inteiras
partindo das quebradas
Vixi, man, eu quero é mais
Essas rima linda e pesada
podiam ser tudo modelo plus size
Neymar que dribla Blazer
Trazendo mais fã pro lado negro da força
do que o Darth Vader
Tendeu, tio? Depois de mim a coisa ficou preta
Vai ser o novo Iso9000

[Scratchs & Samples]

Jogou o ego
Só eu, minha culpa, meu mérito
Ego, jogou o ego
O bon vivant jamais mostra o ponto fraco
Jogou o ego
Repressão não me fez um vilão, fez um poeta
Jogou o ego
Eu faço poesia, a maioria faz versos

[Verso 2: Capicua]
Não se trata de ter sorte, o êxito é mérito
Mantenho o sonho forte, exercito o inédito
Só faço o que apetece, é isso que chateia, né?
Até quem desmerece vai cair na minha teia, zé
Mulher-Aranha, tenho a manha da Viúva Negra
Ninguém me apanha, tenho a fama de fugir à regra
Não acompanham, e se ganham, é juizo, dred
Aceita que dói menos, sabemos que estás na merda
Já sei que ficarei só, sem dó na competição
Esta distância entre nós, chama-se comparação
Enquanto comes o pó, sou pró na contra-mão
Aumento mais a distância, chama-se humilhação
Trabalho de formiga pra cantar como cigarra
Não há farra sem fadiga, não há fuga sem amarra
A rima foi a saída, o rap, quem me sustém
A tinta de um poeta é como leite de mãe

[Scratchs & Samples]
Jogou o ego
Só eu, minha culpa, meu mérito
Jogou o ego
O bom vivant jamais mostra o ponto fraco
Jogou o ego
Tenho vivido tudo que tens ouvido
Jogou o ego
Eu vim pra cá, me perder não é uma opção

[Verso 3: Coruja Bc1]

Tijolo à vista, alto estima no lixo que eu reciclei
Mutação dos fundos de busão aos aeroporto que eu passei
Ouvi falar, conselho tutelar tá puto, evidente
Meus verso obriga crianças a escreverem igual adulto
Em papo de cosplay falta caneta
Por isso não entro mais em estúdio
com Mc's que eu corrijo a letra
Quando fracos rimam, ouvidos abrem greve
Me xinga, mas parafraseia tudo que a minha banca escreve
Roubei tanto a cena que agora tua esperança é a quina
É o ano do Coruja, avisa o calendário da China
Noiz num era Mazzaropi? Entende
Fato é que mesmo com os recurso de Spielberg
Teus filme não vende
Verso que assusta, igual trombar um fantasma no deserto
Então se for ver, eu tô no selo certo
Racionais, Sabotage, Emicida, os rei professor
Fiz essa aqui pra deixar registrado quem é o sucessor

[Scratchs & Samples]

Jogou o ego
Só eu, minha culpa, meu mérito
Jogou o ego
O bon vivant jamais, mostra o ponto fraco
Jogou o ego
Eu faço poesia, a maioria faz versos
Jogou o ego
Tenho vivido tudo que tens ouvido
Jogou o ego
Repressão não me fez um vilão, fez um poeta
Jogou o ego
Eu vim pra cá e perder não é uma opção
Jogou o ego
Eu procuro ideias que expulsem meus demônios
Jogou o ego
Eu sou bem pior do que você tá vendo

Compositores: Adivaldo Pereira Alves (Edy Rock), Alexandre Masset Kassin (Kassin), Vinicius Leonard Moreira (Nave), Leandro Roque de Oliveira (Emicida), Samuel Martins Torres Santiago Mira (Sam The Kid), Frederico Monteiro Pinto Ferreira (Fred Ferreira), Gustavo Vinicius Gomes de Sousa (Coruja Bc1), Ana Corte Real de Matos Fernandes (Capicua), Kamau, Nego e, Brown, Masta, Deezy, Don L, Nga
ECAD: Obra #21148166 Fonograma #26577169

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Emicida no Vagalume.FM
ESTAÇÕES
ARTISTAS RELACIONADOS