Acabou o tempo
Há muito tempo eu resisti à imensidão fingindo
E uma noite empobrecida eu previ um mar, de incêndios
Depois de uma temporada solitária descobri
Infernos dentro de mim, me atingindo, induzindo
O momento
Quebre o vento na hora e sem olhar
Esse tempo está se esgotando e não volta mais
Ficando para trás
Para onde vão os sonhos perdidos
E me rendi às trilhas que eu havia destruído
Eu estava encontrando a base com desgosto e instinto
E na lama lamacenta eu arranquei uma flor
Enfrentando um incêndio, me saciando
Decidindo, quando
Quebre o vento na hora e sem olhar
Esse tempo está se esgotando e não volta mais
Ficando para trás
Para onde vão os sonhos perdidos
Publicidade sem restrições
A transformação imunda, que inflama
Todo o ódio na insurreição
E ancorado apenas no escuro
Desprovido de qualquer ódio
Desfiz tudo a perder
O fogo daquele orgulho
E agora me encontro sob uma sombra inquieta
Isso não esconde repreensões
Nem intenções, nem em nome, me consagrando
Quando me desprendo inteiro e sem olhar
Esse tempo está se esgotando e não volta mais
Ficando para trás
Para onde vão os sonhos perdidos
Ao interpretar
O que é passado se não houver presente
Para não esquecer
Tudo em vão e ficar sempre
Publicidade sem restrições
A transformação imunda, que inflama
Todo o ódio na insurreição
Se Acaba El Tiempo
Hace tiempo resistía a la inmensidad fingiendo
Y una noche empobrecida predije un mar, de incendios
Tras una estación de soledad descubrí
Infiernos dentro de mí, golpeándome, induciendo
El momento a que
Rompa el viento al vuelo y sin mirar
Que se acaba el tiempo y no vuelve
Al quedarse atrás
Donde van los sueños que pierden
Y entregado a los senderos que había destruido
Fui encontrando el fundamento con desamor e instinto
Y en el barro entorpecido arranqué una flor
De cara hacia un resplandor, saciándome
Decidiendo, el momento a que
Rompa el viento al vuelo y sin mirar
Que se acaba el tiempo y no vuelve
Al quedarse atrás
Donde van los sueños que pierden
Anunciando sin restricción
La inmunda transformación, que enciende
Todo el odio en insurrección
Y anclado solo en lo oscuro
Carente de odio alguno
Deshice todo para perder
El fuego de ese orgullo
Y ahora me encuentro bajo una sombra inquieta
Que no esconde reproches
Ni intenciones, en ni nombre, consagrándome
Al desprenderme entero y sin mirar
Que se acaba el tiempo y no vuelve
Al quedarse atrás
Donde van los sueños que pierden
Al interpretar
Que hay pasado si no hay presente
Para no olvidar
Todo en vano y quedarse siempre
Anunciando sin restricción
La inmunda transformación, que enciende
Todo el odio en insurrección
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