Não, não, não, não, não, não
Eu não sei como, como começar esse som
Mas não me importa porque fiz suco de lima-o
E não irmão, dessa sem pinga aí, doidão
Vou pegar o viola-o e chamar o vagau
E ligar pra uma mina pra lamber meu pave, por que sobrou
E não vou deixar estragar
Gosto mais do que lasanha dessa doida la
Ela vai de biquíni surfar stand up
E eu vou de bike dar um role no parque, ela le
Nietzsche, vish, gosta de almodôvar
Eu leio baudelaire, talvez dylan thomas
Eu curto rap, me chamam marginal
E ela no role internacional
Não, ow, espera la, isso não é história de amor
E a história de um som que eu nem sei como começou

Essa não tem nome não, não, não

Não, não, não, não, não, não
tô cansado meu irmão da vida de peão
Muitos ganham muito, mesmo sem trabalhar
E nesse esquema, doidão, e no que quero entrar
Segura aí porque meu pai não é dono de padoca
Se fudeu nessa vida, pois saiu da roca
E eu na loucura fugi da escola
Pra tocar e fumar e pegar as cocotas
Só ficava na rua e ia atrás de arte
Num país onde arte e coisa de Marte
não, ow, espera la, isso não é satisfação
E a história de um som que eu nem sei como começou

Essa não tem nome não, não, não