Dozol
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Doentia Ambição

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A vida é tão frágil a morte se apodera
Sonhos lindos destruídos
Por sua arrogância e guerra
Quem cala concente, o silêncio dilacera
As flores de plásticos não precisam de primavera

O tempo não vai voltar
O corte aberto não vai cicatrizar

O sangue inocente espalhado pela terra
As lembranças acompanham uma eterna espera
Uma foto, uma farda, bandeira, uma medalha
Tome sua arma, esqueça essa guitarra

O tempo não vai voltar
O corte aberto não vai cicatrizar

Um tiro no peito, um rastro de sangue
Nao culpe Deus, com ele não se zangue
A soberania e sua doentia ambição
Não cumprem com dever
Será que é culpa da nação?
Será que é culpa da nação?

Composição: Gustavo Dozol, Felipe Moraes

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