Djonga
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Xapralá

Djonga


O disco anterior sempre vai ser o melhor
O Djonga de ontem era melhor também
1 a menos humano por dia
E dias? Já vivi mais de cem
Eu só queria comida no prato
Do povo que é o povo que fabrica o prato
E muitas vezes não tem telefone
Vai ver que é por isso não tem nem ligado
Hey, sendo direto
Quem paga o pato é o cisne preto
Afogam o ganso na nossas menina
E será que isso muda até meus bisneto?
Falta o afeto, muita foda e pouco sentimento
E de concreto, е de concreto
Nós só conhecе o que faz com cimento
Eles ouve a verdade e fica revoltado
Mas naquela foto você é a criança perto do urubu
Ou Sebastião Salgado?
É melhor desistir ou viver humilhado?
Coisas que passam na mente de gente que vem de onde vem
Ó, Lucas Penteado
Eu fui chamado pra viver daquilo (eu fui)
Mas preferi ser quem fala daquilo
E hoje eu ando mais pesado que os amigo
Minhas rimas são toneladas, armas pesam quilos
Foco é simplesmente honrar a memória dos faixa
Tirar o sal dessas ferida que não quer fechar
E se eu tiver de canto, meu mano, me deixa
Mano, me deixa que eu tô, eu tô, eu tô só

Fugindo de mim pra me encontrar, uó-uó-uó
Fugindo de mim pra me encontrar
Fugindo de mim pra me encontrar, uó-uó-uó
Fugindo de mim pra me encontrar
Fugindo de mim pra me encontrar, uó-uó-uó
Fugindo de mim pra me encontrar
Fugindo de mim pra me encontrar, uó-uó-uó
Fugindo de mim pra me encontrar
Eu tô fugindo

É, noites sem saber mais porque eu faço isso
Sabendo que geral me acha fascinante
Eles lançam pedrada, eu faço um míssil
Elegante os troféu lá na minha estante
Casa com lareira, adega, champagne
Top 1 do game bem antes de ô, mãe
Disputei de tudo, porra, e sempre ganhei
E falta perna que hoje não se arreganhe
Ó, saudade de andar por aí
Vento na cara e ninguém pra assistir
Falar o que penso sem ter que acertar
Sabe a sensação de só existir?
Sem pensar em rimas e as vaias de Roma
Cara, vamo cair, sabe? Igual Sodoma
E o que eu quero é só colher fruta no pomar
Sou igual você, essa é a verdade, toma
O mundo é a doença, nós é só sintoma
Olha o espelho, pô, veja seus hematoma
Cê também tá nessa, as palavra meça
Seja verdadeiro, cara, ou some ou soma
Pau que nasce torto nunca se endireita
Sou amarrotado e ninguém me engoma
E ninguém me engana, e ninguém me engana
E ninguém me engoma
Não é sobre parar, é sobre como é difícil se manter em movimento
Continuar sendo o cara do momento
Tipo, se aparecer alguém melhor, eu arrebento, uô
Mas descobri que o segredo é se amar
E eu nem me amo tanto, xa pra lá

Tô fugindo de mim pra me encontrar, uó-uó-uó
Fugindo de mim pra me encontrar
Fugindo de mim pra me encontrar, uó-uó-uó
Fugindo de mim pra me encontrar
Fugindo de mim pra me encontrar, uó-uó-uó
Fugindo de mim pra me encontrar
Fugindo de mim pra me encontrar, uó-uó-uó
Fugindo de mim pra me encontrar

Essa conta aí é de todo mundo!
Vocês também vão pagar a conta, yeah, yeah
Vocês também vão pagar
Porque é cada um com sua comanda e o garçom tá vindo aí
Quanto cê tem aí?
Quanto que cê tem pra oferecer?
Eu falei pra minha mãe que eu tenho medo
Eu ainda tenho medo
Ela me disse que eu não tô sozinho (vocês também vão pagar a conta)
Esse é seu ídolo (esse é seu ídolo)
Vocês também vão pagar

Compositores: Paulo Alexandre Almeida Santos (Coyote Beatz), Mauricio Ferreira Ribeiro (Mdn Beatz), Gustavo Pereira Marques
ECAD: Obra #31792172 Fonograma #26902978

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