Diogo Defante

Pelo

Diogo Defante

Robson


Um pentelho aborrecido faz uma reflexão
Sobre humanos que raspam suas genitais
E por eles não tem compaixão
Ah, se tu soubesses como sou tão carinhoso
E muito muito que quero
Um respingo de suor do seu Larissinho

Pelo menos sou um lindo pelo pubiano
Pelo amor de Deus, não me depiles mais
Pelo menos sou um lindo pelo pubiano
Pelo amor de Deus, não me depiles mais

Um pentelho em desabafo sе queixou dos fundilhos anais
Dos terríveis odorеs que ele atura
A rosca ninguém raspa, só as partes frontais
Por que os humanos desprezam seus cabelinhos?
Que preenchem tão bem os instrumentos do amor
E faz o sexo ter mais sabor

Pelo menos sou um lindo pelo pubiano
Pelo amor de Deus, não me depiles mais
Pelo menos sou um lindo pelo pubiano
Pelo amor de Deus, não me depiles mais

Tesoura, pinça, navalha, laser, presto barba, cera, cutelo
Serra elétrica, não importa quanto tente, nascerei novamente
Por que você choras, pelo, meu grande amigo?
Eu moro a anos no ânus, nem por isso
Vou expor a merda que é no buraco do amor

Pelo menos sou um lindo pelo pubiano
Pelo amor de Deus, não me depiles mais
Pelo menos sou um lindo pelo pubiano
Pelo amor de Deus, não me depiles mais

Composição: Diogo Defante / Otto Rangel da Silva Vaz

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