Diogo Defante

Catacumba

Diogo Defante

Robson


Olha os gados passando, Jorge
Os gados, as plantas, os animais, o meu saco

Não costumava dar sorte com a vida no campo
Então, eu fui pra cidade pra sobreviver
Mas lá me chamaram de merdinha, de cocô do cavalo
Continuei desempregado, tomei no rabisteco legal
Mas lá me chamaram de merdinha, de cocô do cavalo
Continuei desempregado, tomei no rabisteco legal

Eu sem querer urinei em uma catacumba
Minha mulher ficou muito puta, pois meu pinto desapareceu
Eu sem querer urinei em uma catacumba
Minha mulher ficou muito puta, pois o Jairo desapareceu

A vida na cidade grande não deu muito certo
Voltei pro interior para ordenhar vacas de novo
E lá encontrei meu pinguelo saltitante entre os pintos
Que piavam, dizendo
"Eu suplico, deixe o seu pinguelo entre nós"
E lá encontrei meu pinguelo saltitante entre os pintos
Que piavam, dizendo
"Eu suplico, deixe o seu pinguelo entre nós"

Eu sem querer urinei em uma catacumba
Minha mulher ficou muito puta, pois meu pinto desapareceu
Eu sem querer urinei em uma catacumba
Minha mulher ficou muito puta, pois o Jairo desapareceu
Eu sem querer urinei em uma catacumba
Minha mulher ficou muito puta, pois meu pinto desapareceu
Eu sem querer urinei em uma catacumba
Minha mulher ficou muito puta, pois o Jairo desapareceu
Eu sem querer urinei em uma catacumba
Minha mulher ficou muito puta, pois o Jairo desapareceu
Eu sem querer urinei em uma catacumba
Minha mulher ficou muito putassa, pois o Jairo desapareceu

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