Rima na rima que o som é pra firma A valsa acabou e não é baile de debutante Som de errante, assim querem Me rotular mas não, só vou defender Como também vou revidar Mas nem tudo que aqui chega desce como sopa Por isso que nem tudo que vou mandar vai ser polpa Rasga o verbo e vem dou meia volta e vai A firma se ideia tem ou falei que não e sai Eu mando o que penso e a voz transmite Se a mim chegou aposte que vai ter revide Eu disse falo comentam a violência Sequestro a dança falam do terror que se aloja Na cidade mais na periferia nunca foi novidade É só tormento o pobre nunca teve justiça E quando morre vira um numero em pesquisa Sim já convivemos com isso há muito tempo O que pra muitos agora é tormento Quando não é morto aqui morre de fome se ficar o bicho Pega E se correr o bicho come aqui quando morre o grito fica Mudo Só ouvido se mexe com peixe graúdo Filhinho de papai hoje cai em bebedeira fumando crack Injetando na veia Explicito mostrado em televisão fazendo a sociedade Busca solução Criando normas revendo seus conceitos Fazendo o que já devia ser feito mas Foi necessário playboy você se viciar para poder com Outros olhos o gueto enxergar Musicalmente detentos vem falando cobrando se preciso E as vezes se impondo Ah tempos que já mostramos essa causa Onde o pobre era sempre o alvo central Mas seja bem vindo pra sabe o que a gente É chego a hora também de se sentir Impotente
O que sopra aqui sopra lá, o choro não é um só a Lágrima não é a mesma Problema que da nó sem melhor ou pior, mas o que vem do Pó retorna ao pó maluco é um só Independente de quem pira assim o mundo roda assim a roda Gira A dor não tem a patrão e nem a morte forma fila
Tanta hipocrisia imoralmente no ar quando não é Exceção e no gueto foge a regra o problema era da Baixa classe social sempre tratada de uma forma banal Mas quando na real Se percebe ameaça deixa de ser um problema só da massa Quando pra festa se não tá Incluído deixa de observa olha o seu próprio umbigo se Morre tem um nome já é glorificado
Destaque em jornal sempre homenageado o filme na Tv Sua história é contada para Hollywood não deixa de ver a Nada mais se quer história de verdade vem aqui pra Conhecer os verdadeiros
Mark o cara que lutou dando educação a filha ou Aquele que morreu defendendo a família Tem muitos que não liga se existe o mal tempo Sai de madrugada atrás do seu sustento, escuta aqui não Daria nem um flash Não cairiam o valor que se merece um pouco de Respeito sim a gente gosta Valor pra quem carrega o nosso Brasil nas costas Periferia é a nação que constrói Sobreviventes os verdadeiros heróis esse é um pais de Um preconceito social Banalizado regado a moral Cheio de costumes regras e sistema vive na periferia o Seu maior problema mas Com precisão eu emprego minha rima Se existe um culpado certo Que vem de cima mais os governantes age direito me Diga então Porque merece o nosso respeito se quem tem o poder Age errado o tempo todo fazendo favorecimento a moeda De troco A corrupção diz que é inadimicivel mas quem sempre rouba Vira homem invisivel é e no final De quem é cobrada a festa somos nós que pagamos com a Mira na testa.
Compositores: Denison Vertelo (Mano Reco), Ronaldo Constantino da Silva (Rony) ECAD: Obra #2958286 Fonograma #18755685