Detentos do Rap
Página inicial > Rap > D > Detentos do Rap > Campo Minado

Campo Minado

Detentos do Rap


[refrão] 4x
Campo minado não se sabe quando vai dispara
tapete de mortero, fragmentos no ar,
o barato é loco irmão, pra heróI ou vilão
brilho na noite é luz, só tô acabo com o som

é, amanheceu, faço uma presse pra aquele que me guia
que o clarão da vela branca ilumine o meu dia
a fé move montanha em revés de aço
tapetes de mortero desse campo minado
sangue e dor, terror e pavor
choro e velório pra mãe que fico
lembrança e vingança dos truta de infancia
no ódio e na ânsia foi o que resto
é o fato do campo minado
cotidiano vilolento de final embaçado
favela, patria abitada por pessoas humilde
que não conhece caviar ou corrige o uisque
perseverança e humildade a gente tem de sobra
preto, favelado com orgulho maloca
de nivel desigual, tipo uisque e cerveja
perseguição de policia favela tira de letra
família tradicional, o filho mais novo
sonhava com a RR e uns os artigo bem loco
mais no Brasil é raro preto ter lugar ao sol
orfão de pai e sem herança sem dom de futebol
18 anos desperdiçado em busca de um horizonte
tento, foi infeliz na fita do mc'donalds

[refãro] 2x

Genética precoce bomba relógio
a cada dor, a cada luta, cada velório
mergulhado em meio ao ódio e a ganãancia
desigualdade de uma patria sem esperança
Brasil tribunal de justiça sumária
insano na rotativa de erros e falhas
que se reflete no moleque muito loco de cola
igual a ele no Brasil nasce cem por hora
campo minado o bagulho é imbaçado
sou tradutor dessa lei
creio naquele que me fortalece
assim vo vencendo um dia por vez
favela, viela, quem morre por ela
la o sistema oprime
a cada passo um soldado, recruta do crime
desnorteado e muito loco
é só mais um de cor
sobrevivendo num sistema que você crio
programou, é, cobiço os quilates,
ostento a mansão ostento o iate
o mesmo que na Globo, perde em volta do povo
de navio de avião despeja a droga no morro
poem policia nas ruas, contrói a prisão
bate o martelo no forum, te da um Fuzil na mão.
O inimigo é diplomado, usa terno e grava,
mais ao contrario, não se desentende se mata
guerra do trafco, policia, acerto de facção
por onde passa dexa um rastro, sangue e destruição
a investida social de nós não lembro
mais criticando observa a favela no vapor
homicidios comitidos, por quem, pra que?
grupo de exterminio, toque de recolhe
a minha prece foi ouvida, louvado o senhor
a Rota vem pavor, apavoro mais passo
cotidiano violento de final embaçado.
Tapete de mortero, isso é campo minado

[refrão] 2x

Compositor: Mauricio Brito Dias (Mauricio Dts)
ECAD: Obra #2590655 Fonograma #3794363

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Detentos do Rap no Vagalume.FM
ESTAÇÕES
ARTISTAS RELACIONADOS