A saudade aperta…o futuro acorda, mas há coisas que a mágoa não afoga Bons velhos tempos em que a vida era um rascunho onde anotava pedaços do meu destino Éramos um só…todos juntos num só caminho…À descoberta da existência de um movimento Era tudo verdadeiro e puro, na época a música voava como um sonho de um miúdo Ninguém competia apenas aprendia e brilhava quando mostrava aquilo que fazia Poesia genuína 100% urbana, do coração, sem exibição, sem cobiça Cada um à sua justiça reinava…da amizade e da rua extraía a sabedoria que adquiria De um abraço, uma palavra ou um sorriso de um amigo, era motivo de antalgia Mas tudo muda, incluindo a vida, mas nada compra, pensamentos de bons velhos tempos.
Refrão: É o regresso ao passado, o presente é o futuro Máquina do tempo, o velho testamento em que não existia o veneno Bons velhos tempos, continuo aqui o mesmo
Se os amigos fossem diamantes eu era rico, se o amor fosse um rubi eu era bilionário Mas se a amizade é uma migalha gratuita, a felicidade é o meu abrigo em ser um pobre mendigo Nos nossos dias…o veneno separa amigos à medida que os objectivos vão crescendo Eu continuo aqui o mesmo, puro e duro, a mandar foder quem quer manchar o meu futuro Naqueles tempos não existia público, hoje o público são filhos da puta na luta pelo pódio Através do plágio…o caminho mais curto, estão fodidos lutaremos até ao último sufoco Cito com orgulho o dito do labirinto…a felicidade não é a meta, é o caminho Sinto falta dos velhos tempos, dos nossos tempos, tou longe do passado separado por quilómetros.
Refrão: É o regresso ao passado, o presente é o futuro Máquina do tempo, o velho testamento em que não existia o veneno Bons velhos tempos, continuo aqui o mesmo