Este cabaré depravado
há uma lampada quebrada pra cada coração na Broadway
a vida é um jogo cheio de luzes que podem ser
quebradas.
você recebe fantasias e um resumo da peça
depois é largado pra improvisar nesse podre cabaré
Não são mais gatinhos sendo acariciados.
Só mandados, formulários,memorandos e ordens de
despejo.
Há sexo, morte e sujeira humana, monocromáticos, tudo por dez
centavos.
Os trens, pelo menos, saem na hora certa...
Mas não vão a lugar algum.
Diantes de suas responsabilidades, seja de costas ou
de joelhos,
há senhoras que simplesmente gelam e não ousam
partir.
Viuvas que se recusam a chorar, vestirão ligas e
gravatas borboletas
e aprenderam a levantar bem as pernas neste cabaré
depravado
Finalmente, o show de 1998!
O balé no palco ardente. o documentario visto na tela
rasgada
o poema aterrador rabiscado na pagina amassada!
Há o policial de alma honesta que conhece a cabeça de
quem está no timão.
Ele resmunga e enche seu cachimbo com um sentimento de
intranqüilidade
em seguida, revista rapidamente os restos rotos de uma
impressão digital
ou mancha escarlate e empenha- se em ignorar os
grilhões que o acorrentam
Enquanto seu mestre, em trevas próximas, inspeciona as
mãos com olhos brutais
que jamais fitariam as coxas de uma amante, mas que
esganaram a garganta de uma nação.
Ele anseia em seus sonhos secretos, o áspero abraço de
máquinas cruéis,
mas sua amante não é o que parece e ela não deixará
bilhetes.
Finalmente, o show de 1998!
a tragedia! a grande ópera barata!
suspenses sem esperanças.
a aquarela na galeria inundada.
Há a jovem que quer mas não pede. ela esta desesperada
pelo amor de seu pai.
acredita que a mãeo sob a luva pode ser que a precisa
segurar.
Embora duvide da moralidade de seu anfitrião, ela
decide que será mais feliz na terra do Faça - o - que
- quiser, do que se jogada ao relento
Mas o pano de fundo se rasga , os cenarios desaparecem
e o elenco é devorado pela peça.
há um assassino na matinê. Há cadaveres na platéia.
Os produtores e atores também não estão certos se o
show terminou.
Com olhares oblíquos eles esperam suas deixas, mas a
mascara apenas sorri
Finalmente, o show de 1998 !
A musica- tema que ninguém canta !
o balé do toque de recolher, a divina comédia
os olhos de marionetes estrangulados por suas cordas.
há emoções e calafrios, mulheres em abundancia.
há mais marchinhas e surpresas! há de tudo para todos
os gostos, reserve sua poltrona !
há perversos e danosos, mas não veados...
judeus ou crioulos.
Neste caraval de bastardos
Esse cabaré depravado
Por: Scarlet
Tirado do hq traduzido "v de vingança"
This Vicious Cabaret
They say that there's a broken light for every heart on Broadway.
They say that life's a game, then they take the board away.
They give you masks and costumes and an outline of the story
Then leave you all to improvise their vicious cabaret...
In no-longer-pretty cities there are fingers in kitties.
There are warrants, forms, and chitties and a jackboot on the stair.
Sex and death and human grime, in monochrome for one thin dime,
But at least the trains all run on time but they don't go anywhere.
Facing their Responsibilities either on their backs or on their knees
There are ladies who just simply freeze and dare not turn away
And the widows who refuse to cry will be dressed in garter and bow-tie
And be taught to kick their legs up high in this vicious cabaret.
At last! The 1998 Show!
The ballet on the burning stage.
The documentary see
Upon the fractured screen
The dreadful poem scrwled upon the crumpled page...
There's a policeman with an honest soul that has seen whose head is on the pole
And he grunts and fills his briar bowl with a feeling of unease.
But he briskly frisks the torn remains for a fingerprint or crimson stains
And endevours to ignore the chins that he walks in to his knees.
while his master in the dark nearby inspects the hands, with a brutal eye,
That have never brushed a lover's thigh but have squeezed a nation's threat.
But he hungers in his secret dreams for the harsh embrace of cruel machines
But his lover is not what she seems and she will not leave a note.
At last! The 1998 Show!
The Situation Tragedy
Grand Opera slick with soap
Cliffhangers with no hope
The water-colour in the flooded gallery...
There's a girl who'll push but not shove and is desperate for her father's love
She believes the hand beneath the glove maybe one she needs to hold.
Though she doubts her hosts moralities she decides she is more at ease
In the Land Of Doing What You Please than outside in the cold.
But the backdrop's peel and the sets give way and the cast gets eaten by the play
There's a murderer at the Matinee, there are dead men in the aisles
And the patrons and actors too are uncertain if the show is through
And with side-long looks await their cue but the frozen mask just smiles.
At last! The 1998 Show!
The torch-song no one ever sings
The curfew chorus line
The comedy divine
The bulging eyes of puppets strangled by their strings
There's thrills and chills and girls galore, sing-songs and surprises
There's something hear for everyone, (reserve your seat today)
There's mischief and malarkies but no queers or yids or darkies
Wwithin this bastard's carnival, this vicious cabaret.
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