Hoje eu já não sei do meu caminho Eu não sei o que eu quero Hoje eu sei que desespero quando estou sozinho Sei que a força nada tem haver com a rigidez Maleabilidade, agilidade talvez Hoje eu sei o que espero e sei que estou sozinho Que caminho a gente faz trilhando passo-a-passo Nessa fria paralela dura como o aço Tudo se fala de novo nessa terra morta Tudo se fala de novo nessa terra morta
Chão seguro, grama seca e o mundo inteiro Pra se andar de ponta a ponta sem perder caminho Hoje em dia nesse mundo nada esta sozinho Nem existem mais as portas que fechem passagem Não existe mais o cisco que atrapalha a beleza Nem mais teias de aranha no canto do quarto Nem lugar pra aquela antiga falta de ceteza Nem lugar na prateleira pra botar mais disco Não existe mais você dentro da brincadeira Tudo existe ao mesmo tempo sempre o tempo todo Hoje a teia ocupa a nossa casa inteira Hoje em dia nesse mundo nada está sozinho Tudo se fala de novo nessa terra morta Tudo se fala de novo nessa terra morta
Compositor: Daniel Porto Carreiro Gonzaga do Nascimento (Daniel Gonzaga) (UBC)Editor: Editora Moleque (UBC)Publicado em 2004 (08/Jun) e lançado em 2004 (01/Jul)ECAD verificado obra #13002101 e fonograma #804675 em 13/Abr/2024 com dados da UBEM