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Cocaína (tradução)

D2o


Cocaína


Você se dissolve na minha pele

E é como um êxtase com sabor de mel

E mesmo sabendo que você é a morte

Só sonho em te ter

A cada respiração, você tira a liberdade

E agita minha mente visceral

Já não sei se tenho sorte

Ou infortúnio por não te ver


E é que você está, quando não encontro paz

Vem e vai, como um estímulo fugaz

Que me faz esquecer, a miserável caminhada

Do meu espírito acostumado a decepcionar

Mas você me enfeitiça

E me hipnotiza

Embora depois vá embora sem dizer nada

E a angústia retorna mais uma vez


Pois preciso da sua dose letal de dopamina

Sou como um fiel devoto à sua doutrina leal

Que cegamente sempre seguirá seus passos

mesmo morrendo no ocaso

De uma vida sem sentido, que você despedaçou


Não, não tenho controle, novamente o álcool

Invade meu sangue e eclipsa o sol

E assim, em silêncio

Fico na escuridão


Você se dissolve na minha pele

E é como um êxtase com sabor de mel

E mesmo sabendo que você é a morte

Só sonho em te ter

A cada respiração, você tira a liberdade

E agita minha mente visceral

Já não sei se tenho sorte

Ou infortúnio por não te ver


Afundado no seu doce veneno

Não há escapatória, apenas uma corda

Que me sufoca na desenfreada

Tão intransigente que nada dialoga

Você tirou minha coragem

Hoje dependo de você, mesmo sem querer

Você me controla ao ponto de ter desistido

De quem mais amava e não aguento mais


Você sabe que não aguento mais

Como uma marionete dançando ao som da sua voz

Meu agir irreal

É um triste reflexo do meu existir que piora

As horas passam

Não quero essa vida

Mas sei que não vão entender

Essa dor profunda


Não tenho saída

Nem o amor me protege

Pois me apaixonei por essa dor

Eu sangro e ao fundo toca o maldito Frank Sinatra

Agora entendo por que odeio tanto meu psiquiatra

E é que eu poderia ter sido alguém melhor talvez

Hoje me perco na paz infinita


Você se dissolve na minha pele

E é como um êxtase com sabor de mel

E mesmo sabendo que você é a morte

Só sonho em te ter

A cada respiração, você tira a liberdade

E agita minha mente visceral

Mas não tive a sorte

De ter sido mais forte

Cocaína


Te deshaces en mi piel

Y es como un éxtasis con un sabor a miel

Y aunque sé que eres muerte

Solo sueño con tenerte

En cada respiro quitas libertad

Y agitas mi ventral mentalidad

Ya no sé si tengo suerte

O desdicha por no verte


Y es que tú estás, cuando no encuentro paz

Vienes y vas, como un estímulo fugaz

Que me hace olvidar, el miserable andar

De mi espíritu acosumbrado a defraudar

Más tú me hechizas

Y me hipnotizas

Aunque luego sin decir te irás

Y la angustia vuelve una vez más


Pues necesito tu dosis letal de dopamina

Soy como un feligrés devoto a su leal doctrina

Que ciego siempre seguira tus pasos

aunque muera en el ocaso

De una vida sin sentido, la cual tú hiciste pedazos


No, no tengo control, de nuevo el alcohol

Invade mi sangre y eclipsa el Sol

Y así en silencio

Me quedo en la oscuridad


Te deshaces en mi piel

Y es como un éxtasis con un sabor a miel

Y aunque sé que eres muerte

Solo sueño con tenerte

En cada respiro quitas libertad

Y agitas mi ventral mentalidad

Ya no sé si tengo suerte

O desdicha por no verte


Sumergido en tu dulce veneno

No hay escapatoria, tan solo una soga

Que me ahoga en el desefreno

Tan intransigente que nada dialoga

Me has quitado el valor

Hoy dependo de ti, aunque no lo desee

Me controlas al punto de haber renunciado

A quien más amaba y no puedo más


Sabes que no puedo más

Como marioneta bailando al compás de tu voz

Mi actuar irreal

Es un triste reflejo de mi existir que empeora

Se pasan las horas

No quiero esta vida

Más se que no comprenderán

Este profundo dolor


No tengo salida

Ni el amor me cuida

Pues me enamoré de este dolor

Me desangro y de fondo suena el puto Frank Sinatra

Ahora entiendo porque odio tanto a mi psquiatra

Y es que pude ser alguien mejor quizás

Hoy me pierdo en la infinta paz


Te deshaces en mi piel

Y es como un éxtasis con un sabor a miel

Y aunque sé que eres muerte

Solo sueño con tenerte

En cada respiro quitas libertad

Y agitas mi ventral mentalidad

Pero no tuve la suerte

De haber sido más fuerte

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