havia um cidadão bem perdido na imensidão sente muito, sim senhor vai pra rua descobrir sua reta e sua rosa arriando o céu com a mão
cada ser tão solitário tem um sertão no peito tem saudade do sábado do sofá, do travesseiro e corre a rua no seu carro segue o ritmo da irritação arrisca ser mais rápido que o relógio que a rotina do seu rumo que o roubo do ladrão e no sinal, parado procura o vôo de um pássaro que mora nos segredos do céu e se sente cansado e só imenso sonho de saudade cumpre-se no sofrimento do som cidadão sobe a antena mais alta e vê que estranha beleza essa cidade do sensato soldado de segunda do sono e do sol que procura uma sombra de poluição enquanto desce o precipício e nem percebe que os prédios cresceram mais do que o olho alcança e sente falta daquilo que não viu
havia um cidadão bem perdido na imensidão sentimento, sim senhor mas na rua descobriu sua reta e sua rosa arriando o céu com a mão