Amei demais uma mulher maravilhosa Perante o altar jurou-me um eterno amor Me abraçava e sentia-se orgulhosa Seu corpo lindo me aquecia com calor
Ternamente os teus olhos eu fitava Teus lábios quentes me beijavam com ardor Jurou que jamais me deixaria Que viveríamos na alegria e na dor
("Esta mulher que eu tanto quis E que em teus olhos refletiam pureza e fidelidade Não era outra senão uma fingida Que me iludia com promessas de felicidade")
Eu não sabia que tu eras leviana Destruístes o meu sonho de ilusão É cruel e humilhante o meu drama Tua vaidade era a tua perdição
Acreditei na tua virtude imaculada E na doçura do teu rosto angelical Nunca pensei que o nosso romance Tivesse um fim tão triste, trágico e fatal
("Há há hã! ... Tenho pena de você Será que não notastes a frieza dos meus beijos? A falsa doçura dos meus olhos? O amor que eu te jurava quando estava em teus braços?
Era apenas fingimento Pois era em outro que eu pensava Lamento, mas entre nós nada mais existe Siga o teu caminho e eu seguirei o meu Esqueça-me, como eu já te esqueci Para mim o nosso passado morreu Há há há há! ... ")
Eu não sabia que tu eras leviana Destruístes o meu sonho de ilusão É cruel e humilhante o meu drama Tua vaidade era a tua perdição
Acreditei na tua virtude imaculada E na doçura do teu rosto angelical Nunca pensei que o nosso romance Tivesse um fim tão triste, trágico e fatal
Composição: Canarinho, Maria Franco, Alencar da Silveira