Quando o mundo veio à tona Brotou império pampeano Já trazendo soberano No trono de um flete baio Carregando desfraldada Uma bandeira prateada No mastro do papagaio
Por destino esse monarca Já nasceu enforquilhado Seguindo o rastro do gado Mato adentro e cerro abaixo Domo sol, vento e garoa Mas sempre teve a coroa Sinchada no barbicacho
Só o garrão do continente Resiste a qualquer tirão Cada homem a cavalo De quatro esteios no chão Pois um índio de a cavalo Tá enraizado no chão (2x)
Depois de riscar divisas A casco e ponta de lança Deixou plantada essa herança No lombo das sesmarias Pois um gaúcho montado Vai palanquear nosso estado Pela extensão dos seus dias
Por isso quando Setembro Trás fletes pras avenidas Das páginas esquecidas Renasce a lida campeira É o Rio Grande que se entona Nessa estampa que emociona Tendo a espora por bandeira
Só o garrão do continente Resiste a qualquer tirão Cada homem a cavalo De quatro esteios no chão Pois um índio de a cavalo Tá enraizado no chão (3x)
Compositores: Joao Luiz Nolte Martins (Joca Martins) (ABRAMUS), Jose Carlos Batista de Deus (ABRAMUS)Publicado em 2008 (11/Mar) e lançado em 1999 (10/Jan)ECAD verificado obra #221621 e fonograma #1324029 em 29/Out/2024 com dados da UBEM