Cristiano Fantinel
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Tropeiro da Meia-noite

Cristiano Fantinel


Nasceu num galpĂŁo distante
do movimento povoeiro
Sua mĂŁe foi um diamante
de um negro velho tropeiro

Cresceu com sua mĂŁe-sinhĂĄ
cantarolando faceira
como sabiĂĄ-laranjeira
que canta antes de acordar

Tropeiro da Meia-noite
cantando tropas,
tropeando versos.

Saltou guri pra cidade.
Inocente, foi de a pé.
E viveu nos arrabaldes
cantando nos cabarés.

Era o xo dĂł das gurias,
vaqueano do coração,
tropeava sesmarias
no braço do violão

Tropeiro da Meia-noite
cantando tropas,
tropeando versos.
Na perdição da cidade
respira o rincĂŁo...

cantando tropas,
tropeando versos

Na luz vermelha da sala
um cantar de galpĂŁo...

cantando tropas,
tropeando versos

Verseja o mundo ao avesso
poema sem fim..

cantando tropas,
tropeando versos..

Composição: TĂșlio Urach/ Flavio Saldanha F° / Paulinho Goulart

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