Cristiano Fantinel

Canto Fecundo

Cristiano Fantinel

Por Andejo e Cantador


Alço meu olhar ao longe
Pra onde brota o minuano
Nos confins americanos
Adiante da cordilheira
Pra desfraldar a bandeira
Do continente latino
Entoando o mesmo hino
Numa terra sem fronteiras

Agora meu canto é um flete
Percorrendo o continente
Unindo pátrias e gentes
Num só povo, num só chão
Ao pé do mesmo fogão
Mateando do mesmo mate
Como forma de combate
A fome e a exploração

Por vales, rios e montanhas
Vai esse canto fecundo
Na busca de um novo mundo
Que seja sem utopias
Trazendo melhores dias
De alvorecer mais humano
Sem a marca de tiranos
Com justiça e harmonia

Depois, é o condor andino
Que leva minha mesagem
Refletindo na plumagem
Matizes de liberdade
Pregando a fraternidade
No ensejo de tempos novos
Pra que assim, todos os povos
Vivam com diguinidade

Por fim, meu canto é a chuva
Caindo serena e calma
Regando dentro das almas
Paz e justiça social
Reforçando o ideal
Legado pelos caudilhos
Pra deixar aos nossos filhos
Um amanhã mais igual

Composição: Letra: Adelmir Disconze / Melodia: Halber Lopes e Dionthan Farias

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