Cristian de Freitas

Poentes

Cristian de Freitas


Brincando na areia de uma praia deserta acabei descobrindo um avião
Deitados sob a luz de um sol poente no meio do nada sem rumo e destino
Meninos soltam pipa e eu aqui sozinho precisando de carinho mas não estando carente
Negrinhos pastoreiros com suas santas protetoras me dão uma lição de moral
E eu levo aquilo pra vida inteira porque aquilo foi bem de primeira
E eu trago aquilo tal como um cigarro apagado na beira de uma escada qualquer
Seja como Deus quiser, seja como eu disser, seja eu
No espelho da vida eu sempre me quebrei e nunca juntei os cacos que estavam no chão
Então, venha dizer o que você quer que eu sinto, é verdade, não minto, não te amo não
Sombras espalhadas por lugares desconhecidos alucinam meu bem estar
Eu quero uma canoa pra poder dormir ou sair por aí dirigindo
Morrer é minha sina e viver tem que ser um dos meus maiores vícios desde o início
Atemporais tempestades virão e eu ficarei cada vez mais escuro por conta do sol
Mas não me importo, contanto que eu esteja protegido das rosas e flores
E de todo o amor do mundo eu quero me distanciar cada vez mais
Não vou olhar as pedras
Nem vou manchar os dedos tingidos por uma paixão extinta
Que já se encontra desligadamente resolvida
E hei de permanecer aqui

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