Cristian de Freitas

Paz

Cristian de Freitas


A paz
Rapaz
Está atrás
De ti
A paz
Rapaz
Deixou pra trás
Menti
A paz
Rapaz
Entrou jamais
Em tia
E bagunçou a vida inteira
E bagunçou seu corpo
E bagunçou-te de primeira
E agora andas procurando um sentimento qualquer
Todavia, contudo, porém, no escuro, no claro, na solidão
Isto é, prefácio, tão fácil, difícil, milícia, na beira da imensidão
E vou roubar as coisas dispensáveis do mundo
E vou reciclar todos os meus segundos
Bando de vagabundos, eu sei
Bando de vagabundos e o rei
Bando de marimbondos e fofoqueiros
Bando de passarinhos sem rumo
Bando de bombardeios sem prumo
Bando de fruta do pé, mas tudo sem sumo
Bando de idiota perfeito que sempre vota no meu prefeito
Bando de gente feito com muito esmero
Bando de sacos velhos rasgados
Bando de carcereiros culpados
Bando de fados, eu sei
Bando de safados e o rei
Falta muito pra chegar, nĂŁo falta nada
Falta muito pra subir, vai de escada
Falta muito pro amor, oh, minha amada
Falta muito pra escola educada
Falta poste de Liz dentro da favela
Falta mais do que emoção nessa novela
Falta um pouco de ação na cinderela
Falta um pouco de imagem na capela
Falta um pouco de brilhante, dá pra ela
Falta um pouco de amizade, toca a tela
Falta indignação pra gente apelar
EntĂŁo, voaremos pra longe
EntĂŁo, sairemos de dia
EntĂŁo, zoaremos o monge
EntĂŁo, vivemos de alegria
EntĂŁo, deixaremos o mundo
EntĂŁo, rasgaremos a terra
EntĂŁo, mesmo por um segundo
EntĂŁo, evitaremos a guerra

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