Cristian de Freitas

Monte Cristo

Cristian de Freitas


Pedi ao Monte Cristo para que viesse me buscar
Eu vou agora à noite e vamos ver no que vai dar
Já aprontei minhas maletas, escondi minhas canetas
Pra escrever um conto a menos
E agradecer aos meus pequenos
Órfãos de um bento cerne que nunca veio se manifestar
E esse bento cerne nada vale depois que o dia clarear
Pessoas caminhando me lembram
Eu e você na beirada da vida
Monte Cristo, venha me buscar
Monte Cristo, venha me buscar
Comi dois pés de manga e bebi feijão com arroz
O resto da miséria não deixei para depois
Fui buscar no continente outro rosto sorridente
Que não fosse o meu
Para que o semblante magnífico do amor esteja aqui
E não demore, oh, Monte Cristo
E não demore, oh, Monte Cristo
Hoje é muito curto
O amanhã vai terminar no mesmo dia
Se a gente não correr
Vamos viver a Deus dará, que agonia
Depois de dois míseros beijos de amor
Fumei liambas transvestidas de pavor
E toda a culpa disso que está acontecendo
É de quem nem nasceu, tampouco antes já morreu
Aqui crescendo
Vamos agora pra São Tomé
Vamos agora pra Nazaré
Vamos agora pra Vila Velha
Vamos agora pra Maresias
Nos preocupar com o mar e o nível da água (subirá)
E não demore, oh, Monte Cristo
E não decore, oh, Monte Cristo
E não mais chore, oh, Monte Cristo
Não me devore, oh, Monte Cristo

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